Aleam realiza instalação da Procuradoria Especial da Mulher

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) saiu na frente no fortalecimento político e defesa dos direitos femininos. Nesta segunda-feira, 6, a Casa realizou Sessão Especial de instalação da Procuradoria Especial da Mulher (PEM).

Durante o evento, a advogada especialista em Direito das Mulheres e ex-promotora de 2003 a 2022, em São Paulo, Gabriela Manssur, idealizadora do Instituto Justiça de Saias e do Projeto Justiceiras, foi palestrante. O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (União Brasil), também destacou a instalação da Procuradoria Especial da Mulher.

“Eu fico muito honrado de poder participar deste momento histórico e que, com certeza, quem ganha são as mulheres do Amazonas e as mulheres que precisam do apoio político, dos parlamentares que vocês elegem e precisam que essa Assembleia dê a resposta que a sociedade tanto precisa”, destacou.

Composta pelas cinco deputadas da Aleam, Alessandra Campêlo (PSC), Joana Darc (União Brasil), Mayara Pinheiro (Republicanos), Débora Menezes (PL) e Mayra Dias (Avante), a PEM, de acordo com a Procuradora Especial da Mulher e presidente da Comissão da Mulher, da Família e da Pessoa Idosa da Casa, a deputada Alessandra Campêlo, a Procuradoria simboliza o fortalecimento da luta permanente pela garantia dos direitos das mulheres no Estado.

“Quero fazer um cumprimento especial ao presidente da Aleam, Roberto Cidade, e um reconhecimento público por todo apoio que ele tem dado nas questões relativas aos direitos da mulher aqui na Casa, para que possamos exercer plenamente os nossos mandatos. É histórico poder estar numa Mesa composta por cinco mulheres deputadas. Quando eu comecei aqui, eu era a única deputada mulher”, relembrou.

Alessandra Campêlo afirmou, ainda, que apenas 20 mulheres conseguiram sere deputadas no Amazonas na história da Aleam, em quase 200 anos. “A instalação da Procuradoria Especial da Mulher é um marco também para a Aleam. Nós vivemos num dos países mais violentos do mundo para as mulheres com um estupro a cada dez minutos e um feminicídio a cada sete horas. É preciso ter coragem para ser mulher no Brasil. E nós, mulheres, unidas estamos trabalhando para elaborar politicas públicas e fiscalizar e dar voz ao combate à violência contra a mulher”, enfatizou.

A parlamentar afirmou que procuradoria é um órgão que vai zelar pela participação das mulheres nos espaços de poder e nos parlamentos, como na própria Assembleia Legislativa e nas Câmaras Municipais; ampliar o combate à violência contra as mulheres; além de propor, acompanhar e fiscalizar a execução de políticas e coibir as violações de direitos.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro


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